domingo, 2 de agosto de 2009

Nem mais um cêntimo

-Sou frontalmente contra a utilização de dinheiro do contribuinte na remodelação de qualquer Estádio de Futebol. Na altura do Euro 2004, garantiram aos portugueses que os investimentos seriam rentáveis, pelo aproveitamento das áreas comerciais envolventes, que supostamente levariam pessoas aos Estádios, mesmo em dias sem futebol, apresentaram também estudos que apontavam para um aumento do número de espectadores, devido ao conforto oferecido pelos novos recintos. Passados 5 anos, na realidade os jogos têm assistências de escassas centenas de espectadores, as zonas comerciais faliram, os elevados custos de manutenção são suportados pelas autarquias, os clubes nem sequer conseguem cumprir a sua parte, a Académica pretende mesmo deixar de utilizar o Municipal de Coimbra. Naturalmente a maioria dos autarcas não mostrou interesse na candidatura à organização do Mundial 2018, à excepção de Braga e pasme-se, Algarve, no entanto o autarca de Loulé, actual responsável pela infra-estrutura, pretende uma engenharia financeira que permita suportar financeiramente as obras de adaptação, sem penalizar os cofres das autarquias de Loulé e Faro. Sabemos bem o significado de tais "engenharias", invocando interesse público, acabam sempre por ser pagas pelo contribuinte. Por mim o futebol não leva mais um cêntimo.

Post António de Almeida in blog "Direito de Opinião"

O que eu ando a "pregar" desde o inicio. Ou os Estádios se mantêm por si próprios ou não terão direito a nem mais um cêntimo dos contribuintes. Já foi uma indecência a sua construção/ remodelação, que só interessou a alguns e de que já se previam os resultados. É muita falta de pudor e de vergonha continuarem a pedir dinheiro ao Estado (nós, contribuintes) com a enorme falta de apoio social, que se continua verificar pelo país... Vão-se catar!!!

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