Cravinho defendeu que “o Governo deve reflectir muito profundamente sobre quais são os grandes projectos que deve seguir nos próximos quatro anos”. Tudo porque, disse, “não é altura de comprometer definitivamente o país por dois ou três meses de pura ânsia e sofreguidão num caminho que depois pode ser muito difícil”.
Em causa estão obras públicas como auto-estradas, TGV e o novo aeroporto.
“Um Governo num país democrático não pode fazer quero, posso e mando. Dizer «eu tenho a minha vontade e porque tenho maioria e dentro de duas semanas já não a tenho, vou usá-la hoje para criar obrigações contratualizadas» que, no fundo, se o futuro Governo ou se o país quiser desfazê-las então paga um balúrdio tal que, aí sim, coloca o país de tanga”.
in Jornal Público
Estas frases não são ditas por M Ferreira Leite ou qualquer outro "neo-liberal" , como gostam de chamar os correligionários do nosso 1º ministro a quem se lhes opõe, são parte de uma entrevista dada à RR, por João Cravinho ex-deputado à Assembleia da República e reputado socialista.
Há 5 horas
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