domingo, 27 de dezembro de 2009

Portugal pequenino-autorização para matar

Polícia não pode tocar no homicida O condutor Paulo Jorge esmagou um homem com o seu carro e fugiu, mas o crime nem prevê prisão preventiva. Não pode ser detido.
Paulo Jorge, mais conhecido por ‘Catota’, matou um homem que estava sentado na paragem à espera do autocarro, esmagando-o com o seu Seat Toledo descontrolado, e fugiu a pé, na Alta de Lisboa. Não deu assistência à vítima mortal nem aos dois feridos, entre eles uma criança, mas a polícia também não lhe pode tocar, caso o encontre. A lei diz que o seu crime não vai além do homicídio negligente, porque não teve intenção de matar e, como só é punível com pena de cadeia até cinco anos, não prevê prisão preventiva. Por isso ‘Catota’ nem precisava de ter fugido anteontem à noite. Se o virem só o podem identificar – a lei não permite ao Ministério Público passar o mandado de detenção.
O outro crime em que ‘Catota’ incorre é de omissão de auxílio às vítimas, mas também aqui a moldura penal não permite prisão preventiva. 'Não é possível passar um mandado de detenção, em situações que se têm repetido de forma grave, porque a lei não permite resposta. Isto ao contrário de outros países – onde existe um regime de responsabilidade', recorda ao CM uma fonte judicial. 'Basta ver o caso do camionista português que foi responsável pelo acidente em Inglaterra que matou pessoas. Foi automaticamente detido e ficou preso.'
In Correio da Manhã

Cavaco - Que fazer?

«Que fazer, como sucede hoje a Cavaco, quando não há maioria absoluta na Assembleia e o primeiro-ministro persiste numa direcção que ele considera desastrosa? Para dissolver, Cavaco precisava de duas certezas. Primeira, que os portugueses não lhe devolvessem um Parlamento igual a este. Segunda, que os portugueses não o desautorizassem, reforçando Sócrates. Ora, no presente estado do PSD, nada lhe garante nem uma coisa, nem outra. E, como percebe a evidência (que, de resto, toda a gente percebe), Cavaco não vai dissolver. Ao contrário do que por aí anda a declarar, o que lhe convém hoje é "alimentar a polémica com Sócrates". Diariamente, continuamente, sem ambiguidade ou fraqueza. Na ausência de uma oposição, tem ele de substituir a oposição. Portugal inteiro espera isso dele. E, depois, quando Sócrates cair, como cairá, na execração geral e ele, Cavaco, reeleito, reentrar em Belém, se tratará de pôr a casa em ordem.»
Vasco Pulido Valente, Público

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Magalhães - 180 milhões da Acção Social Escolar

Mário Lino retirou 180 milhões de euros à Acção Social Escolar para pagar Magalhães
O ex-ministro das Obras Públicas Mário Lino terá ido buscar, já em final da legislatura, cerca de 180 milhões de euros à Acção Social Escolar para pagar o computador Magalhães e fazer o acerto de contas com as operadoras, noticia o site da revista "Visão". A informação foi confirmada pelo ex-governante.
Terá sido desta forma que a FCM conseguiu saldar as dívidas com as operadoras móveis Optimus e TMN que, por sua vez, e conforme estava negociado com o Governo, terão entregue aproximadamente 100 milhões de euros à JP Sá Couto, fornecedor dos cerca de 370 mil computadores Magalhães distribuídos pelos alunos do 1º ciclo do ensino básico. Os restantes 80 milhões ficaram para os operadores, a título de devolução dos valores avançados para o pagamento dos computadores do e-escola (2º e 3ª ciclos do ensino secundário, professores, formandos das Novas Oportunidades, etc.), acrescenta a "Visão".

COMENTÁRIO: É mais um dos bons investimentos deste governo da treta. Mas há algo mais fantástico:
O que acho mais giro é o que ainda não vi ninguém dizer nem pensar!!!
100 Milhões certo?
370 mil computadores certo?
Dividindo dá 270€ cada certo?
Facilmente se encontra no mercado Magalhães a 266,99€ certo? (com um choradinho talvez menos)

In Blog "Democracia em Portugal?"

Beeeeemmmm! É só fazer as contas, e basta uma calculadora comprada numa loja chinesa...