terça-feira, 15 de setembro de 2009

Faleceu Patrick Swayze

Nunca parou de fazer filmes. Doente, com um cancro no pâncreas desde há um ano em meio, o actor de "Dirty Dancing" insistiu em trabalhar até ao fim numa série televisiva. Morreu 2ª feira dia 14, aos 57 anos.

Nascido a 18 de Agosto de 1952, em Houston, Patrick Swayze era filho de uma professora de dança, Patsy, que nos anos 80 haveria de coreografar, para John Travolta, as sequências de dança do filme "Urban Cowboy" (1980). O pai, Jesse Wayne Swayze, era alcoólico e morreu em 1982 (Patrick também viria, durante um período da sua vida, a ter problemas com o álcool).

O facto de dançar na escola de ballet da mãe tornava-o alvo da chacota dos outros miúdos na escola, mas, conta o "Washington Post", "ele batia-lhes, com a aprovação da mãe". Em 1975 casou com a sua namorada de adolescência, Lisa Niemi - um namoro que começou quando ele tinha 18 anos e ela 15, e que durou até à morte do actor.

A carreira no cinema começou em 1979 com o filme "Skatetown, USA", mas Swayze só se tornou conhecido na década seguinte com o papel de Johnny Castle, o professor de dança que se apaixona pelo seu par, a tímida filha de um casal que está a passar férias num hotel. O filme teve um enorme sucesso de bilheteira, e tornou Swayze - que, além de dançar, canta a canção "She's Like the Wind" - o ídolo das adolescentes no final dos anos 80.

Apesar de ter entrado em vários outros filmes entretanto, o outro momento marcante da sua carreira surgiu com "Ghost", em que faz o papel de um bancário que é assassinado durante um assalto e que, do "além", ajuda a sua mulher (interpretada por Moore) a descobrir o crime, com a ajuda de uma médium (Whoopi Goldberg).

Ao saber da morte de Swayze, Whoopi, que sempre lhe agradeceu por a ter ajudado a conseguir o Óscar de Melhor Actriz Secundária por "Ghost", recordou-o como "um homem verdadeiramente bom, um homem engraçado". E acrescentou: "Acredito na mensagem de ‘Ghost,' por isso acredito que ele estará sempre próximo".

In "Ípsilon-Público"

Um dos meus ídolos, já não própriamente da juventude, principalmente em musicais, faleceu aos 57 anos com a maldita doença dos séc XX e XXI, o cancro. Num mundo onde se gastam fortunas a pagar a jogadores de futebol e a meninas para aparecerem nuas em revistas, ainda se não conseguiu erradicar o "cancro". Irónico.

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