quinta-feira, 11 de junho de 2009

João Cravinho alerta

Cravinho defendeu que “o Governo deve reflectir muito profundamente sobre quais são os grandes projectos que deve seguir nos próximos quatro anos”. Tudo porque, disse, “não é altura de comprometer definitivamente o país por dois ou três meses de pura ânsia e sofreguidão num caminho que depois pode ser muito difícil”.

Em causa estão obras públicas como auto-estradas, TGV e o novo aeroporto.

“Um Governo num país democrático não pode fazer quero, posso e mando. Dizer «eu tenho a minha vontade e porque tenho maioria e dentro de duas semanas já não a tenho, vou usá-la hoje para criar obrigações contratualizadas» que, no fundo, se o futuro Governo ou se o país quiser desfazê-las então paga um balúrdio tal que, aí sim, coloca o país de tanga”.
in Jornal Público

Estas frases não são ditas por M Ferreira Leite ou qualquer outro "neo-liberal" , como gostam de chamar os correligionários do nosso 1º ministro a quem se lhes opõe, são parte de uma entrevista dada à RR, por João Cravinho ex-deputado à Assembleia da República e reputado socialista.

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